CABINES PRIMÁRIAS
Manutenção das Cabines
Plano de revisão Anual
- Inspeção visual.
- Controle dos acessórios, da sua integridade e condição
A cada 5 anos
- Mover as gavetas à posição desconectada.
- Executar as ligações de teste nos disjuntores e seccionadores sobre carga, no contator a vácuo, na gaveta de seccionamento e no seccionador de aterramento
- Remover as gavetas extraíveis e executar todos os trabalhos de manutenção necessários, incluindo o disjuntor.
- Limpar os painéis. Controlar todas as conexões e reapertar os parafusos.
- Lubrificar as superfícies de deslizamento, mancais e pontos de articulação
- Reinserir as gavetas
- Controlar os pontos de ligação das chaves de fim de curso para os acionamentos das gavetas.
- Testar as operações dos painéis individuais e por em funcionamento a instalação completa
Limpeza
- Remoção e reinstalação do filtro de ar
- Mover a gaveta à posição desconectada
- Soltar os parafusos de fixação da moldura
- Remover a moldura
- Limpar o filtro
- Reinstalar o filtro, na seqüência inversa
Material e agentes de limpeza
- Pincéis, panos de limpeza e aspirador de pó
- Limpar os componentes de resina com água, à qual é adicionado detergente doméstico comum
- Reinstalar as campânulas inferiores
- Troca dos componentes individuais
Modelos de Cabine Primária mais Utilizados
Definição/Necessidade
1. Cubículos pré-fabricados
Os cubículos pré-fabricados são caixas metálicas onde estão instalados equipamentos de média tensão. Elas são muito utilizadas dentro de circuitos de distribuição de indústrias com os equipamentos de manobra e proteção.
Portanto,essa norma foi elaborada com os conhecimentos da década de 60 e tendo como pano de fundo um Brasil isolado do resto do mundo do ponto de vista tecnológico. A norma refletia a necessidade do país na época, de padronizar a execução de instalações de 0,6 a 15 kV. A NB 79 não contemplava, em nenhuma parte de seu texto, a atividade de projeto.
Essa norma foi utilizada por todas as concessionárias de energia elétrica para balizar seus padrões de postos de entrada em distribuição primária. Sem revisões que lhe permitissem adequar-se às novas tecnologias dos equipamentos e incluir a atividade de projeto em seu escopo — aliado ainda ao fato de que a maioria das concessionárias de energia elétrica no Brasil exige o projeto de média tensão para aprovação ou liberação —, a NB 79 deixou de ser consultada pelos profissionais de instalações elétricas de média tensão. Assim, os padrões das concessionárias passaram a balizar de fato, e não de direito, quase todos os projetos de instalações de média tensão no Brasil, com exceção dos projetos feitos pelas grandes empresas de engenharia, que tinham acesso a normas estrangeiras.
Por essa razão, a NB 79 foi cancelada em janeiro de 1996. Mas como esse cancelamento se deu sem substituição, isto é, sem que uma nova versão ocupasse o lugar da norma cancelada, criou-se assim um vácuo legal. Havia os padrões das concessionárias, mas eles não têm valor para assegurar a qualidade mínima exigida, que é a função da norma, nos projetos e execuções das instalações internas do consumidor, deixando os projetistas e instaladores sem respaldo legal no desempenho de suas funções. Portanto, tornava-se necessário elaborar uma nova norma de média tensão.
A norma “tampão”
Dado que no Brasil o uso de normas não é voluntário, e considerando a importância das instalações de média tensão, o Cobei – Comitê Brasileiro de Eletricidade, órgão da ABNT responsável por elaborar normas na área de eletricidade, começou a preparar uma nova norma
para média tensão. Por razões regimentais da ABNT, uma vez que a NB 79 foi cancelada sem substituição, teria de ser elaborada uma nova norma, inclusive com numeração diferente.
Em um panorama nacional completamente diferente do da década de 60, quando foi elaborada a antiga NB 79, a nova norma deveria ter um nível de exigência muito superior ao de sua antecessora. Conseqüentemente, seu conteúdo teria de ser necessariamente maior e mais
abrangente, o que demandaria um extenso trabalho da comissão de estudos responsável pela elaboração do documento (a CE 64.11 do CB-03 da ABNT). Essa tarefa provavelmente consumiria alguns anos. Porém, a urgência provocada pelo vácuo legal que se estabelecera com o cancelamento da antiga norma fez com que a CE 64.11 optasse por elaborar uma norma “tampão”, com valor técnico e legal, mas de caráter temporário. Convém deixar claro que o termo “tampão” não figura na norma e não tem nenhum efeito legal. É só um adjetivo informal para ressaltar o caráter temporário da norma. Do ponto de vista legal, a norma é definitiva.
Para o trabalho de elaboração da norma “tampão”, foi usado como base o texto da antiga NB 79, estando claro que, pela sua obsolescência, não bastava reeditar o texto cancelado. Foi necessária uma revisão no texto, enfocando:
- uma ampliação dos limites de tensão da norma — ao invés de 0,6 a 15 kV, ficou de 1 kV a 36,2 kV;
- um acerto na terminologia;
· uma correção nos pontos obsoletos.
Essa norma, atualmente em vigor, ficou em votação nacional no último trimestre de 1997 e foi publicada em abril de 1998, sob o número NBR 14 039 e com o nome de “Instalações elétricas de alta tensão de 1 a 36,2 kV”.
Durante os anos de 1997 a 2003, essa norma passou por uma rigorosa e profunda revisão. Em outubro de 2000 a comissão de estudo decidiu publicar um emenda à norma de 1998, a norma emendada passou a ser denominada NBR 14039:2000.
O projeto da nova versão da norma entrou em consulta pública em julho de 2003 com previsão de ser publicado ainda no segundo semestre do mesmo ano.
2. Cubículos de Alvenaria
Em instalações interiores é usual separar os equipamentos em recintos separados por divisões incombustíveis que podem se chamar cubículos. Esta idéia é importante para a realização de manutenção e para isolar possíveis problemas na instalação. Imagine uma cabine primária onde existe instalado um disjuntor de média tensão e um transformador a óleo. Caso ocorra algum problema com o transformador como pegar fogo ou explodir os demais equipamentos que estão alocados em outros cubículos não sofrerão danos.
Com o desenvolvimento de disjuntores mais robustos estes cubículos começaram a ter níveis de exigência menores no qual podemos ter placas ou telas metálicas fazendo a divisão.
As instalações elétricas de média tensão, no Brasil, permaneceram durante décadas com a mesma norma, sem nenhuma revisão. A história da norma de média tensão começa com a NB 79 –Execução de instalações elétricas de alta tensão de 0,6 a 15 kV, publicada em 1967.
CONTATO
ENGESAN ENGENHARIA 2016 © ALL RIGHTS RESERVED.
+55 11 2717-0023