FUNÇÃO

 A função da iluminação de emergência é aclarear as áreas escuras de passagens horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de restabelecimento de serviços essenciais e normais na falha da iluminação normal.

A intensidade da iluminação deve ser suficiente para evitar acidentes e garantir a evacuação das pessoas, levando em consideração a possibilidade de entrada de fumaça no local.

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

-  A intensidade da iluminação deve ser suficiente para evitar acidentes e garantir a evacuação das pessoas, levando em consideração a possibilidade de entrada de fumaça no local.
-  A iluminação deve permitir o controle visual das áreas abandonadas para localizar pessoas impedidas de locomover-se;
-  Manter a segurança patrimonial para facilitar a localização de estranhos nas áreas de segurança pelo pessoal da intervenção;
-  Sinalizar inconfundivelmente as rotas de fuga utilizáveis no momento de eventual abandono do local;
-  O tempo de funcionamento do sistema de iluminação de emergência deve garantir a segurança pessoal e patrimonial de todas as pessoas na ares, até o restabelecimento da iluminação normal, ou até que outras medidas de segurança sejam tomadas;
-  No caso de abandono total do edifício, o tempo da iluminação deve incluir, além do tempo previsto para a evacuação, o tempo que o pessoal da intervenção e de segurança necessitam para localizar pessoas perdidas ou para terminar o resgate em caso de incêndio. Este tempo deve ser apoiado na documentação de segurança do edifício e aprovado pelos órgãos competentes;
-  Devem ser respeitadas as limitações da visão humana, tendo como base as condições fisiológicas da visão diurna e noturna e ainda, o tempo de adaptação para cada estado;

Nota: A central de iluminação de emergência com baterias não pode ser utilizada para alimentar quaisquer outros circuitos ou equipamentos. Esta exigência baseia-se no cálculo de tempo limitado da autonomia da iluminação de emergência definida para abandono do prédio e não para a autonomia definida para outros tipos de serviço.

A ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA PODE SER REALIZADA COM UM SISTEMA AUTÔNOMO OU ATRAVÉS DE UM SISTEMA CENTRALIZADO

SISTEMA AUTÔNOMO

Cada bloco autônomo, ponto de luz e placa de saída possuem as suas próprias baterias e os seus próprios carregadores de bateria. Uma das vantagens é o lado prático deste sistema, pois basta fixar e ligar o equipamento à rede elétrica.
Uma desvantagem é o custo de manutenção destes equipamentos pois de cada 2 a 3 anos em média é necessária a substituição de todas as baterias. Estas possuem uma vida útil e perdem o tempo de autonomia exigido pelas normas, o que geralmente corresponde a 50% do equipamento novo mais a mão de obra.

SISTEMA CENTRALIZADO

Neste caso, a utilização de uma central de iluminação de emergência e um banco de baterias que alimenta todos os aparelhos de iluminação e placas de saída.
Cada circuito pode alimentar no máximo 20 aparelhos de iluminação.
Este sistema também exige cuidado especial quanto ao cálculo de autonomia e da fiabilidade para utilização e geralmente tem um custo um pouco mais alto do que o sistema autônomo. A vantagem é que ao chegar ao fim da vida útil das baterias, basta substituir as mesmas que ficam localizadas no banco de baterias próximo da central.

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA